Ultimamente tenho sentido saudades de mim. Saudades daqueles momentos em que me afirmo como uma pessoa (mulher) feliz, ocupada e interessada em viver. E não apenas espectadora desta vida tal como me apresento agora, porque de facto chego ao ponto de parar na rua e ficar a olhar para quem passa. E aí, sim, pergunto-me o que estou cá a fazer nesta humilde vida de deixar passar. O tempo vai passando. E eu sentada num banco de jardim a olhar para inúmeros reformados, que se juntam para jogar à sueca e discutir o tema do dia, à espera que o vento leve os meus pensamentos (negativos) e me traga certezas. Mas sei, na verdade, que a vida é uma total incerteza, pois não sabemos para onde vamos apenas d'onde vimos. Nesse mesmo instante onde me encontro, dou voltas à minha cabeça, relembrando episódios da minha vida, emoções e sentimento que já tive. Verifico, então, que não passam de passagens repetidas, do "vira e toca o mesmo". Até podem haver ligeiras diferenças, porém o final é sempre mesmo e a desilusão agrava-se. Quero isto eu dizer que a vida é uma desilusão, porque ficamos sempre à espera de mais e mais e acabamos por nem receber metade daquilo que tanto queriamos. Talvez recebamos o que merecemos.
Pois, parece que deu nos morangos, eu hoje não vi, só vou ver amanhã. Mas aquela frase foi retirada de um livro.
ResponderEliminarHum, não sei :)
ResponderEliminaras vezes sentimo-nos incapazes de viver plenamente a vida, mas isso acaba por passar!
ResponderEliminarNão diria melhor minha querida !
ResponderEliminarLindo, lindo, compreendo :(
E que venham mais soluções que eu cá não me importo nada ahah xb
ResponderEliminarBeijinhos (:
Tens? Então porquê?
ResponderEliminarJá vi a cena do Jorge, mas a frase do livro está melhor estruturada.
estou quase no final e estou a gostar muito do livro. A escrita prende-te desde o inicio ao final, mas prepara-te porque algumas passagens são bem violentas e macabras!
ResponderEliminarCale, o personagem principal (um rapaz misterioso e de muitos talentos), foge após matar um redentor do Santuário (local onde eles educam crianças sob a sua filosofia de vida, para poderem participar na guerra contra os antagonistas.De santo o local não tem nada, acontecem as mais inusitadas coisas e os mais bizarros rituais). A partir daí os redentores iniciam uma guerra com a a cidade de Memphis (local para onde Cale e os amigos fugiram) na tentativa de o recuperar.
ResponderEliminarA sério? Qual? :/
ResponderEliminarO santuário é, supostamente, o local onde eles adoram Deus, e o rapaz, Cale, é (segundo a visão dos redentores) um enviado de Deus!
ResponderEliminarMuito obrigado Nádia :D
ResponderEliminarComo me identifico com este teu post.
ResponderEliminarUltimamente, questões do género existencial muito me têm atormentado -.-
Não há respostas.. Ou melhor, não há certezas :/
É mesmo preciso mais pensamentos como o teu neste mundo!
ResponderEliminarObrigada, Nádia, pela motivação. A sério.. Muitas vezes fazem falta :)
Fá-lo-ei! Estar no fundo não é nada fácil, mas quando voltamos finalmente à vida e nos levanta-mos, trazemos mensagens a aprendizagens. Mensagens e aprendizagens essas que se podem partilhar e muitas vezes são fonte de motivação para quem está mais em baixo..
ResponderEliminarPenso que seja o teu caso :b
Muito obrigada e continua assim ^^