terça-feira, 28 de setembro de 2010

Podiam ser as minhas palavras hoje [nestes tempos].


"Sinto-me frágil e pequena. Sinto que todos os olhos pousam em mim, mas que ao mesmo tempo sou invisível. Sinto-me sozinha, mas não me sinto bem com ninguém. Solidão. Quero fugir, quero sair daqui (...).
A razão de tudo isto, não sei dizer, deve ser tudo ao mesmo tempo, deve ser o sofrimento acumulado, que tomou a forma de angustia. Sinto-me a agoniar, a respiração descompassada, ao ritmo que o coração se prepara para se deixar ir a baixo também, as lágrimas escorrem-me pelo rosto, e a razão de estar aqui já não sei qual é. Deixou tudo de fazer sentido, todas as coisas boas fugiram, a cada tentativa de felicidade, parece que tudo piora. Hoje é uma das alturas, em que eu já nem sei se vale a pena. E não me consigo ajudar, o meu corpo continua vivo, mas tudo que transcende isso entrou hoje num período escuro, e mórbido, está vivo, mas sofre, e não sei quanto tempo isto vai durar. Só sei que doí, e hoje nada que se assemelhe a felicidade anda de mãos dadas comigo."*

* - Um belíssimo blog que aconselho a sua leitura e um olhar atento em cada palavra escrita.
Parabéns, Ana Luísa, pelo belo blog que apresentas: diferente como eu gosto.

Realmente hoje, neste últimos tempos, podiam ser as minhas palavras, porque há dias em que duvidamos de tudo (até da nossa existência e tudo aquilo que ela nos possa trazer de bom).

6 comentários:

  1. Muito obrigada Nádia, oh não tenhas problemas, é um prazer para mim.
    Claro não somos as unicas, e há sempre alguém pior, mas o que nos doi só a nós doi :s
    Oh Nádia não agradeças, pois, as palavras as vezes são só isso, e gostava muito de te poder ajudar sabes bem, sabes que podes contar comigo pequena. Sempre !

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  2. "Realmente hoje, neste últimos tempos, podiam ser as minhas palavras, porque há dias em que duvidamos de tudo (até da nossa existência e tudo aquilo que ela nos possa trazer de bom)." - concordo :)

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  3. Não tens nada que agradecer, a minha diferença resume-se ao querer ajudar, querer ver os outros sorrir, querer ver-te a ti feliz. As vezes umas palavras fazem bem, nem que seja só de momento. Mas todos os segundos importam.
    Oh e muito obrigada pelos elogios Nádia, escrevo como já disse, com o coração, não penso em frases bonitas, nem em palavras que se distinguem pela diferença, não uso metáforas nem afins, quando escrevo escrevo com os sentimentos, não penso, tenho só como armas o coração, as palavras, os pontos e as virgulas.
    E agradeço-te imenso pela tua diferença, em cada palavra que escreves, tudo, gosto da maneira que me dizes as coisas, e na sinceridade que sinto quando as leio, é sempre bom entrar no blogue e ler um comentário teu. Como dizem, aqueces-me o coração minha pequena.
    E acredita, longe mas perto, gosto de ti Nádia, quero-te bem !

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