domingo, 18 de agosto de 2013

Das impressões.

A primeira impressão que temos é de todo importante. Não me digam que não é. É a partir dela que a nossa atitude se molda àquilo que a nossa mente representou sobre aquela pessoa. Podemos estar errados, sim podemos. Mas, no meu caso, são mais as vezes que acerto do que me engano. E isso é bom. Muito bom. É como se tivéssemos já preparados ao que vier. Avalio a construção de frases, a semântica que tem, o comportamento quando se expressa, as atitudes e o mais importante - estar atenta àquilo que não é dito. Aí está a chave de tudo. Olhar para uma pessoa e vermos mais do que aquilo que ela demonstra. É uma tarefa difícil, mas é lá que estão as respostas.

Ainda no outro dia fui jantar fora. Entrei no restaurante e o empregado, jovem, sempre muito atencioso e cuidadoso. É bonito uma ou outra intervenção, em 5 ou 10 minutos a falar com ele. Mais não! Muita simpatia, muitos sorrisos, muitos "desculpa" e "com licença" leva a que eu tenha um comportamento contrário. Tanto que passado um tempo passei a ignorar, passei a responder ao óbvio. A minha mãe, claro, tem sempre motivos - e este é só um exemplo - para afirmar que tenho um "feitio difícil" (tal e qual como diz). E tenho, tem razão. 


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